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Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico


A Organização Mundial da Saúde relata que 2% a 4% da população sofrem com esse transtorno. Biologicamente a síndrome esta associada a uma disfunção de neurotransmissores capaz de criar um fator agravante na sensação de medo; um desiquilíbrio na produção de neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos, durante uma crise de pânico, é exatamente isso que ocorre.

A terapia é indicada no tratamento, associada ou não ao uso de medicamentos; sendo que a terapia cognitiva comportamental com uso do neurofeedback tem se mostrado útil em pessoas que tentam superar suas crises.

Como ocorre a Síndrome do Pânico

A região central do cérebro que controla as emoções dispara um alarme para o corpo, que se prepara para fugir ou lutar. Há liberação de adrenalina, que acelera o coração e faz o sangue chegar mais rápido aos músculos; a respiração também acelera, o organismo recebe mais oxigênio e a pessoa fica mais ágil, assim a glândula suprarrenal e acionada, e libera outro hormônio, o cortisol. Ele aumenta a produção de anticorpos e glóbulos brancos, reforçando o sistema de defesa. Após a crise, vem uma forte sensação de exaustão e sonolência; isso porque o individuo fez um esforço físico e mental pesado, que incluiu um alto grau de energia. E comumente os indivíduos apresentam sintomas como: aumento da pressão e da frequência respiratória e cardíaca (para até 120 batimentos por minuto) falta de ar e sensação de asfixia, tontura, náusea, suor frio, pernas bambas, formigamento, tremedeira, calafrios ou onda de calor, desconforto no peito, sensação de estar diferente (ou fora do corpo), medo de morrer ou ficar louco, desmaio ou vomito (no pico da crise) durante à síndrome de pânico.

Atualmente, existem três classes de medicamentos disponíveis para o tratamento da síndrome do pânico: antidepressivos, ansiolíticos e betabloqueadores. O tratamento não-medicamentoso também é de extrema importância, como por exemplo, a terapia cognitiva e comportamental. A taxa de resposta ao tratamento varia entre 50% e 80%.

Lembre-se: Não faça uso de quaisquer medicações, sem orientação médica. Cada organismo é único e cada caso é um caso.

Algumas dicas para minimizar esse transtorno desagradável.

  1. Respire.  Durante as crises de pânico a respiração fica bem alterada, o que piora muito o quadro. Inspire lentamente pelo nariz, retenha por pouquíssimo tempo o ar nos pulmões e exale também lentamente pelo nariz. É muito importante que o tempo que o ar sai, a expiração, dure o dobro do tempo que levou para entrar. Se você inspirou, por exemplo, por 2 segundos, a expiração deve durar 4 segundos. Mantenha essa respiração controlada por 30 a 60 segundos. Treine antes das crises.
  2. Incomoda mas não mata. Sintomas de pânico são bem desagradáveis, mas não levam a morte. Tenha sempre presente que sensação ruim não significa que alguma doença grave está presente.
    3. Mude o foco da atenção. Ao invés de ficar focado nos sintomas, procure desviar sua atenção para alguma outra coisa, um cenário, uma foto, ou alguma imagem relaxante que você tenha de algum lugar que conheceu. Ficar prestando atenção aos sintomas só cria mais medo.
    4. Não fique muito tempo sem comer. Até mesmo 3 ou 4 horas sem se alimentar pode provocar queda dos níveis de açúcar no sangue e provocar uma crise de pânico. Coma periodicamente, não fique em jejum prolongado.
    5. Seja seletivo com as notícias e informações que procura. Não estimule seu cérebro com catástrofes desnecessariamente, por exemplo, com notícias em que você não pode fazer nada a respeito e só servem para colocar seu cérebro em alarme e facilitar mais crises.
    6. Restrinja cafeína. Café no máximo 4 ao dia, sendo que o último até as 17 horas. Excesso de cafeína pode, isoladamente, provocar crises de pânico.
    7. Não tente guardar tudo na memória. Faça uma lista simples do que tem que fazer durante o dia e vá ticando quando completa. Se não fizer isso, vai criar um senso de urgência indefinido que só piora tudo.