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Nossos filhos estão preparados pra viver em Grupo?

Nossos filhos estão preparados pra viver em Grupo?

 

SERÁ QUE NOSSOS FILHOS ESTÃO PREPARADOS PARA VIVER EM GRUPO?

Pais almejam que seus filhos se tornem pessoas preparadas para viver socialmente, mas, cada vez mais, deparamos com famílias que se utilizam dos eletrônicos para entreter a criança desde tenra idade e não se dão conta que estão afastando-a do aprendizado de como se relacionar com as outras pessoas.

Sem dúvida, vivenciamos um momento em que o aprendizado e conhecimento do mundo são enriquecidos através do uso de computadores, da internet e suas redes sociais. E, naturalmente, os pais desejam que seus filhos vivenciem os benefícios tecnológicos. No entanto, esquece-se do efeito “isolador” que acompanha essa nova era. Esquece-se do quão importante é estimular a interação da criança com as pessoas e o ambiente físico. Esquece-se que o “brincar” com objetos não tecnológicos desenvolve os músculos e a coordenação motora; promove a sociabilidade; ajuda as crianças a se comunicarem entre si, a se revezarem e a compartilharem; estimula a imaginação; testa as barreiras entre a realidade e a fantasia; e produz experiência na arte de resolver problemas.

É fundamental entender que a criança aprende com todos os brinquedos com que brinca. A verdade seja dita, aprende inclusive com os brinquedos agressivos e eletrônicos. E já que o objetivo deste artigo é dizer a verdade, é bom deixar claro que quanto mais tempo uma criança gastar com brincadeiras violentas, maior a possibilidade de usar a agressão para resolver problemas. É normal que a criança, por vezes, apresente certo comportamento agressivo e simule a violência através de lutas, usando a mão e os dedos para representar um revólver. No entanto, não é natural que se estimule essa violência. E aquele brinquedo eletrônico inofensivo e educativo pode ser isolador; pode tornar-se uma obsessão; pode tornar a criança impaciente e imediatista; no jogo tudo é muito rápido; a vida real não funciona desta maneira; ao contrário, são muitas as situações que exigem paciência e dedicação.

Então, caros pais, seguem algumas dicas:

  1. Preocupem-se em desenvolver a tolerância através de atividades interessantes que exijam um certo grau de atenção e tempo para serem concluídas;
  2. Permitam que a criança viva a experiência da frustração; só assim aprenderá a tolerar a espera de ter seu desejo satisfeito ou entender que não é possível realizar a sua vontade; a ciência já comprovou que o nosso cérebro, especificamente o córtex pré-frontal permite planejar o comportamento de modo a atingir o objetivo proposto e permite "adiar" um pouco a gratificação, sabendo que ela virá no futuro.

Os nossos filhos precisam de regras, limites bem definidos para conhecer o seu espaço, desenvolver a sua individuação e autonomia.

É certo que cada família tem seus próprios padrões de comportamento e linguagem; um comportamento não tolerável numa família pode ser aceitável em outra. Independente das particularidades da família, fato é que as experiências vividas pelos nossos filhos influenciarão a personalidade e caráter do(s) adulto(s) que se tornarão amanhã.